quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Redescobrindo Cidades: Arquitetura do Parque do Ipiranga - São Paulo

Neste post tratarei de algumas imagens que realizei num local muito tradicional de São Paulo: O Parque da Independência.

Localizado no bairro do Ipiranga, o complexo abriga o Museu Paulista (inaugurado em 7 de setembro de 1895), o Monumento à Independência, que abriga os restos mortais de D. Pedro I e da Imperatriz Leopoldina e um grande parque. Local para ótimas fotos!




Na imagem acima, vê-se a fachada do museu, numa composição bem tradicional, na qual não se faz uso de nenhum enquadramento diferenciado. O prédio é visto de frente, em ângulo reto e posicionado bem ao centro do quadro. A excessão é o tratamento em preto e branco, adquirido na pós-produção e que, com a ajuda do sol forte do início da tarde, num dia bem claro, fez a foto ficar com uma aparência bem contrastada e até mesmo um pouco subexposta, propositalmente, com a finalidade de tornar o céu bem escuro, com sombras bem intensas.




Num outro momento, buscando brincar um pouco com a composição, fiquei de costas para a fachada do museu e assim foi possível ver a escadaria abaixo de uma forma diferente: Virando-me um pouco para a esquerda, os degraus no visor da câmera foram posicionados como uma uma série de linhas em diagonal, partindo do canto superior esquerdo da foto, para o canto inferior direito, chegando bem "aos nossos pés". Assim, descemos seguindo o padrão alinhado criado pelo pombos, que nos levam diretamente ao pequeno grupo de pessoas que sobem a escadaria, num movimento de vai e vem para cima e para baixo: ora descemos até eles (as pessoas), ora subimos com eles; então descemos de volta seguindo os pombos...    




... e assim chegamos à parte baixa, onde está o Monumento à Independência. Visto nesta imagem num plano geral para dar destaque ao seu entorno, também rodeado de escadarias que podem ser infinitamente exploradas!




Então descendo até mais ou menos a metade delas, novamente me posicionei um pouco para o lado. Desta forma, um "movimento" foi gerado com as linhas dos degraus, criando uma curva que nos leva para cima e para a direita, até a figura de uma pessoa solitária que desce os degraus e deixa a sua sombra atrás de si.

Ela tem um tamanho bem reduzido, mas a sua presença não passa despercebida. Ela se encontra bem no final do ponto de fuga, para onde nosso olhos inevitavelmente vão.